Tuesday, July 19, 2011

De regresso a Leiria, paragem certeira em Grândola





De regresso a Leiria
(vindos de V.N. de Milfontes)
, seguimos pela EN 120, passando por Cercal, Santiago do Cacém (onde parámos para meter combustível, que tinha subido de preço naquele dia, e para ver o estado dos pneus, que eu vinha desconfiado que a pressão não estava boa) e parámos, para almoçar em Grândola
Há muitos anos que não parava em Grândola, a vila está bonita, tem um Jardim central de grandes dimensões e acolhedor. Notei que o Lódão, árvore que eu bastante aprecio, faz parte representativa do conjunto arbóreo deste jardim e não só.
Almoçámos num dos restaurantes, situados no largo fronteiro a uma capela, que é um Museu, mas que estava fechado. É um aspecto que se estranha - e não é só aqui, em todo o país - dado que os museus, igrejas e outros monumentos deviam ter horários mais flexíveis, de modo a que quem pode fazer turismo, os possa visitar sem que para isso tenha de marcar dia e hora. 
Interessante foi o facto de termos sido abordados por um jovem/adulto a vender livros de poesia de sua autoria. Como, quer eu quer a Zaida, gostamos imenso de livros, logo ali demos uma olhadela nos temas tratados e na forma como a palavra estava trabalhada. Comprámos dois livros de poesia. Claro, aproveitei logo para trocar umas impressões com o autor, que disse chamar-se Pedro Águas, e que me autorizou a fotografar o momento.
Chegados a casa, constatámos que Pedro Águas tem um curriculum invejável na área das letras, jornalismo e fotografia. Consulte-se, por exemplo, aqui e aqui .


Estávamos a acabar o almoço, chegava um grupo de motards, talvez vindo de Faro, não perguntei. 
As motas deram logo nas vistas. Pelas suas características sui generis, cores garridas e tripulantes trajados a rigor de motard, barbas, lenços no pescoço, chapéus, roupas ao estilo.  Matrículas estrangeiras, uma das bandeiras parecia-me da Croácia.
Não resisti à tentação de as fotografar.


Prosseguimos a viagem, seguindo para Alcácer do Sal, continuando na EN120. Aqui passámos para a A2, depois cortámos para a A13, que liga a Santarém e daqui passámos para a A1.


Os netos, entretanto, aproveitaram para tirar uma soneca.


E cá estamos de novo em Leiria.
Ah, para que conste: cortei a barba!... Não aguentei a pressão psicológica!
@as-nunes

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