Tuesday, June 29, 2010

PORTUGAL - ESPANHA; a Península Ibérica em jogo!...

Vamos lá a ver se Rui Santos da SIC não se vai pôr aos ais, logo à noite, depois do jogo com os "nuestros hermanos" Espanhóis, para os oitavos de final do Campeonato do Mundo de Futebol, na África do Sul. Esperemos que não...
PORTUGAL PORTUGAL  PORTUGAL
(Foto (recortada) publicada no Diário de Notícias (ed.on-line) de hoje (29-06-2010))

E se nós (os Europeus) decidirmos construir uma Federação dos Estados Unidos da Europa
Porque não começar por uma Confederação Ibérica? (ai, ai ... querem lá ver que me deixei influenciar pelo grande Saramago, recentemente falecido, como bem se sabe!?...)
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Friday, June 25, 2010

NACIONALITO DE FUTEBOL 7

Enquanto na África do Sul se desenrola o Mundial de Futebol, alguns de nós andamos por aqui, neste cantinho de V. R. Sto. António, a ajudar a levar a cabo um Torneio de Futebol com crianças até aos 12 anos. Estão presentes equipas de todo o país, incluindo Benfica, Sporting e Porto. A Final de Sub-12 vai ser amanhã, entre o Benfica e o Porto.

Os Sub-12 do GRAP - Pousos - Leiria, quando agradeciam os aplausos dos seus acompanhantes, familiares e amigos, após um jogo.
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As selecções de craques da bola do BRASIL e de PORTUGAL acabaram de empatar a zero golos e passaram as duas aos oitavos de final do MUNDIAL da AFRICA DO SUL.
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Saturday, June 19, 2010

JOSÉ SARAMAGO


foto captada do jornal das 8, da TVI, hoje
SARAMAGO
Caim
A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus, nem ele nos entende a nós, nem nós o entendemos a ele.


na badana da contra-capa de "Caim"
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Por esta e por muitas outras José Saramago desentendeu-se irremediavelmente com a Igreja Católica. De qualquer modo a reflexão de Saramago sobre a criação do Mundo por Deus é pertinente. 
Será? 
Para nós, os que foram catequizados para seguirmos a palavra de Deus como um dogma que não pode ser questionado, esta questão é muito delicada. Dois mil anos depois de Jesus as dúvidas sobre a origem e o fim das coisas são cada vez mais complexas. A ciência tem vindo a contrariar inapelavelmente muitos dos dogmas de todas as religiões. É também certo que ainda não conseguimos (nem sabemos se o viremos a conseguir) explicar o Universo, nem sequer a Vida do Homem.
Entretanto, em nome de Deus, o Homem tem cometido, ao longo de todos os tempos, as maiores barbaridades...
Afinal. O Homem é um ser dotado de inteligência e o seu pensamento não se pode proibir. Muito menos - nesta incerteza - julgarmo-nos detentores de toda a verdade e seguidores dos dogmas perfeitos que se sobrepõem aos dos outros, nossos semelhantes, mas educados em ambientes religiosos diferentes.
É por tudo isto que, na dúvida, temos a obrigação de pensar e exprimir livremente o nosso pensamento...
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Friday, June 18, 2010

Leiria e a Comunidade Judaica



No passado dia 13 do corrente mês tive o grato prazer de estar presente na sessão de lançamento do livro “A Comuna Judaica de Leiria – das Origens à Expulsão”, da autoria do Prof. Dr. Saul António Gomes. O evento teve lugar no auditório da Junta de Freguesia de Leiria, precisamente no dia em que se comemorava o VIII aniversário desde que foi instituído que o seu Dia seria festejado nesta precisa data, conforme justificação já aqui exposta algumas vezes.
Da esquerda para a direita: Presidente da Assembleia de Freguesia deLeiria, Saul Gomes, Marques de Almeida, Presidente da Junta de Freguesia deLeiria
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Segundo o autor nos explicou, este livro apresenta a história daquela que foi uma das mais prósperas comunidades judaicas do Portugal medieval.
Este livro é apresentado nos seguintes termos:
O autor, depois de proceder à avaliação da tradição histório-gráfica acerca da memória judaica e cristã-nova leiriense, passa à contextualização da fixação dos primeiros judeus nesta antiga vila estremenha, por finais do século XII e princípios de Duzentos, e avalia pormenorizadamente as particularidades económicas, sociais e culturais da comuna israelita local em cujo seio, na década de  1490, funcionou a tipografia da família Ortas, oficina impressora do célebre Almanaque Perpétuo de Abraão Zacuto. Estabelece-se, de seguida, para os séculos XIII a XVI, a presença e a sobrevivência do povo hebraico em Leiria e em toda a sua região.”

Neste extraordinário estudo histórico e documental são reproduzidos e/ou referenciados 210 documentos, muitos dos quais foram recolhidos após centenas de horas de investigação na própria TT – Torre do Tombo; talvez também seja oportuno deixar a informação do próprio autor de que esta recolha se reporta a trabalho levado a cabo há cerca de 20 anos, na altura em que o processamento digital da informação era ainda um embrião cujo desenvolvimento era então uma grande incógnita.

A edição desta obra a todos os títulos notável no que respeita a um aprofundamento do estudo do Judaísmo em Portugal e ao seu enquadramento na história da vida errante e de resistência inigualável do povo Hebreu, durante séculos espalhado por todos os cantos do Mundo, tem  o  apoio incondicional da Cátedra de Estudos Sefarditas «Alberto Benveniste» - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

A apresentação do livro foi feita pelo Professor Doutor A.A. Marques de Almeida, Coordenador Executivo e Científico da Cátedra de Estudos Sefarditas e Director da Série Monográfica «Alberto Benveniste».

Penso ser de todo o interesse deixar aqui trasncrito o Índice deste livro:

1.   Introdução (O autor escreve, já na parte final: “ Contudo, a apresentação desta monografia traz alguns elementos inéditos. Penso nas questões da topografia local, na definição dos quadros iniciais do estabelecimento judaico por terras estremenhas, na própria vivência da comunidade nos séculos XIII a XVI. Penso, finalmente, no corpus documental que fica agora disponível a todos quantos desejem aprofundar o conhecimento do passado israelita em Portugal.”)
2.      Fundação da Judiaria e sua topografia
3.      Infra-estruturas urbanas
4.      População
5.      A antroponímia judaica local
6.      Personalidade jurídica da comuna e administração
7.      Vida económica e rendas da Judiaria
8.      Sociedade e vida quotidiana
9.      Cultura e conversões ao Cristianismo
10.  Expulsão e sobrevivências
      Documentos.
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Também pode ler neste blogue:
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Tuesday, June 15, 2010

Capela das Chãs - Regueira de Pontes - Leiria - NÃO À DEMOLIÇÃO

Petição "Não à demolição da capela da aldeia"        <------  Assine esta petição seguindo o link



(fotos recebidas por e-mail)
Incompreensivelmente, duma forma inadmissível até pelas próprias normas instituídas oficialmente, a Câmara Municipal de Leiria, autorizou a demolição da Capela das Chãs, cujo exterior já tive oportunidade de mostrar em post anterior (aqui). 
O pretexto parece ser a sua substituição por uma igreja nova, já construída, um pouco mais atrás desta capela. Dizem alguns moradores que até nem se importam porque a capela está muito em cima da estrada. 
A minha posição pessoal é frontalmente contra tal atitude. Não sou natural das Chãs, mas trabalhei nesta localidade durante cerca de 30 anos. 
Não percebo como é possível as pessoas e as instituições, Igreja incluída, poderem ser tão insensíveis, a ponto de se deixar demolir um símbolo que acompanhou muitas gerações e que, a actual, não tem o direito de destruir e apagar das memórias futuras de toda uma comunidade. 
A motivação é somente prática? Tem a ver com o facto de a capela estar muito em cima da estrada? Mas quando a estrada actual foi aberta a capela já lá estava há séculos. E quantos monumentos por esse mundo fora não sobrevivem mediante a adaptação de projectos arquitectónicos mais modernos ao património existente?!
COMO É POSSÍVEL, MEU DEUS!...
TANTA INSENSIBILIDADE!
Afinal o que é que pretendemos da vida? O Passado é para apagar da memória dos vindouros?
Vamos desatar a demolir tudo quanto é antigo e simbólico? Tudo quanto os nossos antepassados nos legaram?

Haja senso! O Futuro não se constrói destruindo a Memória colectiva!... 

Petição "Não à demolição da capela da aldeia"        <------  Assine esta petição seguindo o link

NB.: Há que agradecer ao Clube dos Pensadores a sua cooperação com esta iniciativa da PETIÇÃO, colocando o respectivo link na barra lateral do seu blogue. 

Sunday, June 13, 2010

LEIRIA em dia de Sto António de Lisboa


Hoje comemora-se:
O Dia de Santo António de Lisboa
que o é, também, dos mais variados sítios e lugares


O Dia da Freguesia de Leiria.


Leia-se o seguinte excerto do parecer efectuado pelo Professor Doutor Saul António Gomes, emitido em 20 de Agosto de 2002, a pedido do Executivo da Junta de Freguesia de Leiria:
"...
Permanece em aberto, efectivamente, o facto histórico de grande relevância que é a elevação oficial de Leiria ao estatudo de cidade, pelo rei D. João III, como se referiu, em 13 de Junho de 1545. Curiosamente, um dia festivo na vida religiosa, cultural e histórica portuguesa por ser, muito justamente, o dia de Santo António de Lisboa. Santo que tinha na Leiria dos nossos avós grande apreço e era popularmente comemorado na cidade e arredores.
..."

Na imagem acima pode ler-se um poema dedicado a S. António escrito por Miguel Torga, intimamente ligado a esta cidade, pelo facto de aqui ter instalado o seu primeiro consultório como médico e aqui ter vivido nos anos 40. Aqui foi preso pela PIDE.
-
Nestes tempos, ditos modernos, em que andamos todos à nora com problemas de variada índole, nomeadamente as grandes dificuldades de ordem económica e financeira que o país atravessa, ocorreu-me transcrever um soneto de Acácio de Paiva, um dos maiores poetas leirienses de todos os tempos
(eu a recordar, também, aquele outro belo soneto, em que o poeta evocava as Noras que se faziam ouvir no meio do choupal ao longo do Rio Lena, agora a transformar-se rapidamente em área de infraestruturas a que a modernidade parece querer obrigar a todo o custo!...):


LEIRIA
I


A minha terra... Basta ser a tua
Para que mais nenhuma assim me agrade,
Na parte velha, a nossa mocidade
(A cegueira dos anos...) continua.


Ora me demorei vendo uma rua;
Talvez a mais antiga da cidade...
Conserva-te menina: ingenuidade,
Comedimento, a não ver Sol nem Lua.


Há bairros novos, casas de cimento,
Reparos brancos em ruínas, feira
mudada, restaurantes, movimento,


Outras línguas - política, suponho.
Recolhamos, afável companheira,
À capelinha rósea do meu sonho!


- Ler ensaio sobre o brasão da freguesia de Leiria 
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Friday, June 11, 2010

Do Castelo de Leiria para todo o Mundo




Esta noite, em Leiria. Os radioamadores da ARAL estão em contacto com todo o Mundo via rádio, nas bandas de amador. Já estabeleceram centenas de contactos com cerca de meia centena de países...


E a noite ainda é uma criança!...

nb: Ver o post anterior para melhor se perceber o porquê destas andanças em que os amadores da rádio se envolvem. Por mero gosto pelas telecomunicações via rádio e pelo prazer de comunicar e cooperar nas mais variadas oportunidades!...
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Thursday, June 10, 2010

CASTELO DE LEIRIA - Os Radioamadores em acção



(clic para melhor ler e observar)

De 11 para 12 do mês em curso, Sexta e Sábado, os Radioamadores da ARAL vão activar a estação CT6ARL a partir do Castelo de Leiria.
Vão estar operativos em onda curta, para todo o Mundo, e em VH/UHF.
Com esta actividade pretendem colaborar com a Junta de Freguesia de Leiria nas Comemorações da VIII Comemoração da criação do Dia desta Freguesia.
O cartão de QSL acima reproduzido, na sua frente e verso, será outorgado a todas as estações que contactarem a CT6ARL, incluindo os radioamadores que se façam presentes no decorrer da emissão e da sessão de lançamento do livro de Adélio Amaro, "Leiria - ao encontro do castelo", um trabalho com que a Editora Folheto vai iniciar uma colecção "Cantos, Recantos e Encantos de Leiria", essencialmente à base de fotografias desta cidade das mais típicas e históricas de Portugal.
O autor deste blogue vai envidar todos os esforços para manter os seus seguidores a par do que se for passando. Os radioamadores passarão toda a noite no Castelo...
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QSL - cartão confirmativo do contacto via rádio que seja estabelecido com a estação da ARAL, instalada no Castelo. Também será outorgado a todos os que se fizerem presentes no Castelo de Leiria no dia 12, Sábado, mesmo não sendo radioamadores.
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O autor deste blogue é radioamador desde 1980. Tem o indicativo CT1CIR e estará no ar no período indicado. Aproveitará o ensejo para levar a cabo uma reportagem a propósito deste evento.
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DIA de PORTUGAL - Discursos de António Barreto e de Cavaco Silva

País - António Barreto quer todos os veteranos de guerra tratados como iguais - RTP Noticias

Já não era sem tempo.

Sei que está na ordem do dia o discurso das dificuldades orçamentais do Estado Português.

No entanto é da Lei que os Antigos Combatentes têm direito a receber um complemento anual de pensão que ronda os 100 Euros, em média.
Ainda que mal pergunte:
Porque é que essa lei não é de aplicação automática sempre que se atinja a idade da reforma?

Dada a exiguidade desta pensão (de sangue, suor e lágrimas ao serviço da Pátria) ainda assim é preciso andar a mendigá-la?
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Aproveito o ensejo desta honrosa menção de António Barreto no seu brilhante discurso do Dia de Portugal, para deixar aqui a minha consternação pelo tom da parte do discurso do Presidente da República quando diz:
...
"Como avisei na altura devida, chegámos a uma situação insustentável."...

Será que era muito difícil evitar esta referência explícita no Discurso de apelo à coesão nacional e à capacidade de luta dos portugueses contra a adversidade numa altura como a que se pretende comemorar?

Não gostei. Não havia necessidade de meter esta cunha no seu discurso, Snr. Presidente da República!

Saturday, June 05, 2010

LEIRIA: O Couseiro, quem o escreveu?

Manuscrito de O Couseiro, oferecido à Câmara Municipal de Leiria, em 1975. Era Presidente da sua Comissão Constitutiva o então Coronel Carvalho dos Santos.
Frontispício da 1ª Edição do mesmo livro, também pertença da Biblioteca Afonso Lopes Vieira, Leiria.

Leiria. Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira. Apresentação do livro de Ricardo Charters D´Azevedo, "Quem escreveu O Couseiro?".
Na mesa, da esquerda para a direita: Carlos Fernandes, Director da Editora Textiverso - Leiria, Engº Ricardo Charters, Prof. Dr. Saul António Gomes, historiador da Universidade de Coimbra e Dr.Gonçalo Lopes, vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Leiria.

Sessão muito animada abordando um tema extraordinariamente interessante do ponto de vista da investigação histórica e literária. Trata-se de apresentar o primeiro ensaio credível para se tentar perceber e ficar a conhecer as origens autorais do mais antigo e melhor informado documento histórico do séc. XVII sobre a região correspondente aproximadamente à actual zona geográfica da Diocese de Leiria. Esse documento, no original, sabe-se que há-de ser um manuscrito escrito há cerca de quatrocentos anos, durante os reinados de Filipe III (Filipe IV de Espanha) e de D. João IV, o incontornável O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria, "o livro mais notável da bibliografia leiriense".

O autor do presente trabalho, arrojado e provocador, promove na defesa das suas teorias cinco ideias fundamentais:

1) O autor do manuscrito de O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria é desconhecido;
2) As cópias que hoje existem tiveram como base outras cópias e inevitavelmente terão erros de transcrição;
3) Os estudos levados a cabo indicam que esse manuscrito terá duas partes distintas, que se poderão atribuir a primeira a António Couceiro, Provedor da Comarca de Leiria e a segunda ao Deão da Sé de Leiria, que terá nele feito os seus registos entre 1651 e 1660;
4) Existem três edições impressas até hoje que contêm muitos erros e imprecisões;
5) Justifica-se plenamente uma 4ª edição anotada e com base num trabalho aprofundado e com apoio de Académicos de reputado perfil na matéria de investigação histórica.

A dado passo do seu livro, Charters d´Azevedo escreve: "Vemos assim que as três edições acima mencionadas são diferentes, pois cada uma tem acrescentos e adendas diferentes, mas todas dizem reproduzir, o mais fielmente possível, um manuscrito, que não é o original, pois não o encontraram."

Para se poder aquilatar do extraordinário interesse deste manuscrito basta dizer do facto de a consulta do seu conteúdo, seja através das cópias manuscritas seja das versões impressas (esgotadas, claro está), ser absolutamente imprescindível para quem pretender investigar sobre a história de Leiria do séc. XVII.(*)

Partindo destas premissas, Ricardo Charters remata, desafiando a Câmara Municipal de Leiria e os estudiosos da bibliografia leiriense a prosseguirem este seu ensaio com as hipóteses por si aventadas e agora apresentadas à discussão pública neste seu notável livro.
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(*) Livros de consulta obrigatória nas investigações sobre Leiria (e o seu distrito): Anais do Município de Leiria, de João Cabral; Monografia de Leiria, a Cidade e o Concelho ou LEIRIA - Subsídios para a história da sua Diocese, ambos de Afonso Zúquete; Introdução à História do Castelo de Leiria, de Saul Gomes, Villa Portela, os Charters d´Azevedo em Leiria e as suas relações familiares (séc. XIX), de Ana Margarida Portela, Francisco Queiroz e Ricardo Charters, entre outros igualmente merecedores de relevo.
* Na Bibliografia deste último, "Villa Portela" pode ler-se a referência ao livro do autor deste blogue, "Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira-Leiria", ed. da Junta de Freguesia - 2005.

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Thursday, June 03, 2010

LEIRIA, a Galp e os choupos

(clic para ampliar)
O avisador de que o combustível do meu carro estava nas lonas soou. Pelas minha contas dá para mais 100 km, à velocidade média a que circulo. Conduzo com muito mais calma, agora que entrei nos sessenta e tal. De modo que quando ouço esse fatídico sinal para as minhas finanças pessoais - apesar de tudo - não entro em transe à procura do primeiro posto de abastecimento que apareça.
Como tinha um talão de desconto que me foi entregue a troco de mais uma boa maquia que ficou no hipermercado - que só pode ser usado em estações da Galp aderentes - acabei por parar nesta, a da foto acima. Entra-se e sai-se pela Av. das Comunidades em Leiria. Pode-se dizer que esta Avenida está a fazer o serviço que, em breve, irá ser feito pelo IC36, isto é, ligar a A8 à A1, aqui nesta cidade. Dá muito jeito para encarreirar os automobilistas a seguirem para a A1.

Ironia do destino. A BP lá anda com problemas bicudos para estancar a colossal maré de petróleo que está a ser derramado aos milhões de litros diários para o Atlântico e a afectar com gravíssimas consequências o Golfo do México e, principalmente, toda a costa da Louisiana e, muito provavelmente, a da Flórida. Ouvi nas notícias que Obama está muito zangado com a BP e já a mandou multar em 69 milhões de dólares. 
Coitadinhos. 69 milhões! Estão feitos!?...E as acções a caírem 30 e tal por cento! Ou muito me engano ou daqui a algum tempo é que vai ser ganhar dinheiro em Mais-Valias!

Nessa estação plantaram-se estes choupos, todos numa fila(*) muito alinhadinha. Por acaso estão muito bonitos nesta altura do ano.
E veja-se a oportunidade da colocação do logotipo da GALP, precisamente a apelar para o seu empenhamento no verde.
Do lado de lá da Avenida, entrevêm-se mais umas árvores. É verdade. É uma zona de terrenos agrícolas, de razoável dimensão, que pertence à Prisão Escola de Leiria. Até quando é que aquela zona ficará preservada como zona agrícola?
Com os projectos grandiosos que se antevêm - e já estão alguns em curso (Shopping Leiria de Belmiro de Azevedo e todas as estruturas rodoviárias em redor, um novo Centro Comercial tipo Fórum, ali perto, o próprio IC 36 que vai encurralar esta zona verde, etc. etc.) - está-se mesmo a ver o que vai ser de toda a zona agrícola e florestal que se situa entre esta Av. das Comunidades e a Mourã (lá se vai a Quinta da Mourã, auguro eu) na freguesia da Barreira. E o problema mais sério é que é precisamente nesta área que corre o Rio Lena, que mais abaixo, casa com o Rio Lis e lá seguem os dois muito unidos num só, até desaguarem de mansinho no Atlântico, na Praia da Vieira.
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Ainda a propósito de choupos em Leiria. Alguém poderá informar a população porque é que se abateu o majestoso choupo que estava, até há dois dias, a dar o vistoso ar da sua graça no Largo do Tribunal em Leiria? Era um belo espécime de populus nigra.
(*) renque, lembrou-me a "deep". Obrigado, que bem andei à procura da palavra e não me ocorreu na altura. Passei à frente...
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